A SAUDAÇÃO ROMANA
(retirado do Blog CONISTORGIS)
A Saudação Romana - Por Pierre Sidos
A civilização é primeiramente a cortesia. Todos concordam em dizer que ser polido é a marca de um ser civilizado. Civilizado corresponde, por conseguinte, em primeiro lugar, em observar os usos societários, da educação e da cortesia. A saudação seja pela palavra, pela escrita ou pelo gesto, constitui assim os primeiros índicios da educação, do respeito, da diferença.
O símbolo mais corrente
Saudar alguém ou algo, é homenagear um ser, uma obra, um princípio. Entre as saudações as da cabeça ou da mão são as mais correntes. Desde há milénios, sempre que um homem compromete-se a servir, jure dizer a verdade, promete ter palavra, afirma a sua honestidade, encontra um amigo ou exprime a sua gratidão, levanta naturalmente o braço direito, mais ou menos elevado, com a mão bem aberta. Este sinal de compromisso, de boas-vindas, de amizade, é inegavelmente o símbolo mais usual da humanidade civilizada.
Do legionário de Roma ao bardo céltico, do atleta olímpico ao cavaleiro medieval, do federado do Campo de Marte ao soldado frente à bandeira, o braço direito levantado com a palma da mão visível foi e será o gesto ritual da humanidade autêntica, aquela que crê, que trabalha, que luta e joga de forma franca. Quanto ao emprego sistemático deste gesto no mundo político contemporâneo, do início da Itália mussoliniana ao estabelecimento da Espanha franquista, ou na própria França, é necessário compreender que a mão aberta brandida respondia à mão fechada, ao punho odioso e tenso dos marxistas de todas as obediências; opunha-se também à imagem da mão escondida, que designa a aliança das forças ocultas dirigentes e das potências do dinheiro gordo corruptor.
O símbolo mais corrente
Saudar alguém ou algo, é homenagear um ser, uma obra, um princípio. Entre as saudações as da cabeça ou da mão são as mais correntes. Desde há milénios, sempre que um homem compromete-se a servir, jure dizer a verdade, promete ter palavra, afirma a sua honestidade, encontra um amigo ou exprime a sua gratidão, levanta naturalmente o braço direito, mais ou menos elevado, com a mão bem aberta. Este sinal de compromisso, de boas-vindas, de amizade, é inegavelmente o símbolo mais usual da humanidade civilizada.
Do legionário de Roma ao bardo céltico, do atleta olímpico ao cavaleiro medieval, do federado do Campo de Marte ao soldado frente à bandeira, o braço direito levantado com a palma da mão visível foi e será o gesto ritual da humanidade autêntica, aquela que crê, que trabalha, que luta e joga de forma franca. Quanto ao emprego sistemático deste gesto no mundo político contemporâneo, do início da Itália mussoliniana ao estabelecimento da Espanha franquista, ou na própria França, é necessário compreender que a mão aberta brandida respondia à mão fechada, ao punho odioso e tenso dos marxistas de todas as obediências; opunha-se também à imagem da mão escondida, que designa a aliança das forças ocultas dirigentes e das potências do dinheiro gordo corruptor.
A imagem do Sol em direcção à terra
A mão direita aberta em dirigida para o céu, reflectindo espiritualmente a imagem do sol para a terra, não é um monopólio nacional ou partidário, mas uma parte do património da nossa civilização. Querer reduzir o seu uso a um país em especial ou a uma só categoria ideológica, pretendendo pôr no mesmo saco indistintamente todos os que a utilizaram ou que o fazem ainda, é o objectivo comum e interesseiro dos da mão fechada e da mão escondida, enquanto que apresentada ou estendida a mão aberta sempre foi um sinal universal de paz e de amizade. Para os franceses, sob formas variadas, a saudação romana ou olímpica foi utilizado desde a monarquia do Rei Saint-Luís à república do Marechal Pétain, incluindo durante o período entre as duas grandes guerras do século passado, aquando da grande 8ª Olímpiada, em 1924 em Paris, e na 11ª Olímpiada em 1936 em Berlim, onde toda a equipa nacional francesa participante cumprimentou unanimemente dessa forma a tribuna oficial. A saudação militar francesa pela apresentação do interior da mão direita, é o testemunho persistente deste gesto de sinceridade e de rectidão.
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