Bruxelas pede a Lisboa que tome medidas para controlar nova droga BZP
A Comissão Europeia anunciou hoje, em Bruxelas, que vai pedir à presidência portuguesa da União Europeia que adopte medidas de controlo para a droga psicoactiva BZP e instaure sanções penais para o feito.
A decisão surge após um relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), sedeado em Lisboa e que avaliou os riscos ligados à nova substância 1-benzilpiperazina (BZP), ter concluido que o consumo de BZP pode ter consequências graves para a saúde, ainda que eventuais efeitos a longo prazo não sejam ainda conhecidos.
A droga BZP - que resulta da mistura de um medicamento contra parasitas intestinais com um outro produto - é um estimulante do sistema nervoso central e é vendido, com fins alegadamente recreativos, sob a forma de comprimidos ou cápsulas através da Internet, bem como em ervanárias e smart shops.
No mercado ilegal, a BZP é concorrente do ecstasy e pode causar hipertensão, taquicardia (aceleração das pulsações), convulsões, ansiedade e insónias.
De acordo com a agência Europeia, «nos últimos dois anos, produtos contendo BZP têm sido objecto de uma publicidade agressiva, comercializados por vários retalhistas e na Internet como produtos psicoactivos naturais ou de ervanário, e como alternativa legal ao ecstasy, induzindo falsamente os consumidores a crerem que a droga é segura».
Em 2006, 13 Estados Membros da UE e a Noruega notificaram à Europol e/ou ao OEDT apreensões de BZP em pó, em cápsulas ou em comprimidos, que variaram entre pequenas quantidades (Bélgica e Grécia) e 64.900 comprimidos (Reino Unido).
Bélgica, Dinamarca, Grécia, Malta e Suécia controlam a BZP, ao abrigo da legislação de controlo das drogas ou de legislação equivalente, enquanto a Espanha e a Holanda regulam-na ao abrigo da sua legislação sobre medicamentos. Na Irlanda não são autorizadas as vendas a menores de 18 anos.
Fora da Europa, os Estados Unidos controlam desde 2004 a BZP, ao abrigo da Lei das Substâncias Controladas. A BZP é também uma substância controlada em todos os estados da Austrália, bem como no Japão, onde é classificada como um estupefaciente. Na Nova Zelândia, a BZP é utilizada como droga recreativa desde 2000, mas a partir de 2005 a sua venda foi proibida a menores de 18 anos.
A BZP foi incluída a 1 de Janeiro deste ano na Lista de Substâncias Proibidas do Código Mundial Anti Doping como substância estimulante proibida nas competições.
A decisão surge após um relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), sedeado em Lisboa e que avaliou os riscos ligados à nova substância 1-benzilpiperazina (BZP), ter concluido que o consumo de BZP pode ter consequências graves para a saúde, ainda que eventuais efeitos a longo prazo não sejam ainda conhecidos.
A droga BZP - que resulta da mistura de um medicamento contra parasitas intestinais com um outro produto - é um estimulante do sistema nervoso central e é vendido, com fins alegadamente recreativos, sob a forma de comprimidos ou cápsulas através da Internet, bem como em ervanárias e smart shops.
No mercado ilegal, a BZP é concorrente do ecstasy e pode causar hipertensão, taquicardia (aceleração das pulsações), convulsões, ansiedade e insónias.
De acordo com a agência Europeia, «nos últimos dois anos, produtos contendo BZP têm sido objecto de uma publicidade agressiva, comercializados por vários retalhistas e na Internet como produtos psicoactivos naturais ou de ervanário, e como alternativa legal ao ecstasy, induzindo falsamente os consumidores a crerem que a droga é segura».
Em 2006, 13 Estados Membros da UE e a Noruega notificaram à Europol e/ou ao OEDT apreensões de BZP em pó, em cápsulas ou em comprimidos, que variaram entre pequenas quantidades (Bélgica e Grécia) e 64.900 comprimidos (Reino Unido).
Bélgica, Dinamarca, Grécia, Malta e Suécia controlam a BZP, ao abrigo da legislação de controlo das drogas ou de legislação equivalente, enquanto a Espanha e a Holanda regulam-na ao abrigo da sua legislação sobre medicamentos. Na Irlanda não são autorizadas as vendas a menores de 18 anos.
Fora da Europa, os Estados Unidos controlam desde 2004 a BZP, ao abrigo da Lei das Substâncias Controladas. A BZP é também uma substância controlada em todos os estados da Austrália, bem como no Japão, onde é classificada como um estupefaciente. Na Nova Zelândia, a BZP é utilizada como droga recreativa desde 2000, mas a partir de 2005 a sua venda foi proibida a menores de 18 anos.
A BZP foi incluída a 1 de Janeiro deste ano na Lista de Substâncias Proibidas do Código Mundial Anti Doping como substância estimulante proibida nas competições.
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