Sonho-nacionalista

Friday, November 23, 2007

South African Archbishop likens Palestinian life to life under apartheid By Adrianne AppelUpdated Nov 16, 2007, 02:46 pm





Archbishop Desmond Tutu
‘I am not playing politics when it involves children who suffer. A human rights violation is a human rights violation is a human rights violation, wherever it occurs.’ —Archbishop Desmond Tutu
BOSTON (IPS/GIN) - Conditions in the Palestinian territories today are similar to those that existed in South Africa under apartheid, South African Archbishop Emeritus Desmond Tutu said Oct. 27 at Old South Church in Boston.
“We hope the occupation of the Palestinian territory by Israel will end,” Archbishop Tutu said. “There is a cry of anguish from the depth of my heart, to my spiritual relatives. Please, please hear the call, the noble call of our scripture,” Archbishop Tutu said, appealing to Israeli leaders.
“Don’t be found fighting against this God, your God, our God, who hears the cry of the oppressed,” Archbishop Tutu added.
Archbishop Tutu spoke with political activist and lecturer Noam Chomsky and others to a largely religious audience about “The Apartheid Paradigm in Palestine-Israel,” during a conference sponsored by Friends of Sabeel North America, a Christian Palestinian group.
Israel’s policy toward Palestinians is an inflammatory topic in the U.S. and is not commonly discussed in large, public forums.
In Boston, complaints were lodged with Old South Church in the weeks prior to the event, in an effort to halt the conference. The Committee for Accuracy in Middle East Reporting complained that Sabeel is “an anti-Zionist organization that traffics in anti-Judaic themes,” according to press reports.
Outside the church, Christians and Jews United for Israel demonstrated against Archbishop Tutu and the conference.
“Sabeel is an organization that seeks to demonize Israel. Tutu several years ago made anti-Semitic comments,” said May Long, the president of the group. Ms. Long did not hear Archbishop Tutu’s speech, she said.
Archbishop Tutu was an inspirational leader in the South African fight against apartheid, which officially ended 13 years ago. He was awarded the Nobel Peace Prize in 1984 and today continues to speak around the globe for peace and justice.
The 76-year-old archbishop also appears to have won a battle against prostate cancer, which he was last treated for in 2000.
“Because of what I experienced in South Africa, I harbor hope for Israel and the Palestinian territories,” said Archbishop Tutu, who invoked passages from the Christian Bible throughout his talk.
He drew parallels between the apartheid of South Africa and occupied Palestine of today, describing the demolition of Palestinian homes by the Israeli government and the inability of Palestinians to travel freely within and out of Palestine.
“I experienced a dèjá vu when I encountered a security checkpoint that Palestinians must negotiate every day and be demeaned, all their lives,” Archbishop Tutu said.
He also said Palestinian homes are being bulldozed, and new, illegal homes for Israelis are being built in their place.
“When I hear, ‘That used to be my home,’ it is painfully similar to the treatment in South Africa when coloreds had no rights,” Archbishop Tutu said.
Archbishop Tutu is a pacifist and he said only nonviolent means should be used to confront the oppression at play in Palestine.
“Palestinians ought to try themselves to restrain those who fire the rockets into Israeli territory,” he said.
The archbishop said that while fighting apartheid in South Africa, he drew inspiration from the Jewish struggle as the Bible describes it.
“Spiritually I am of Hebrew descent. When apartheid oppression was at its most vicious and all but knocked the stuffing out of those of us who opposed it, we turned to the Hebrew tradition of resistance,” and the belief that good will triumph over evil, and that a day of freedom from oppression will come, he said.
“The well-to-do and powerful complain that we are mixing religion with politics. I’ve never heard the poor complain that ‘Tutu, you are being too political,’” he said.
“I am not playing politics when it involves children who suffer,” Archbishop Tutu said. “A human rights violation is a human rights violation is a human rights violation, wherever it occurs.”
Archbishop Tutu recently experienced the effects of U.S. discomfort with discourse about Palestine, when a Minnesota university president yanked an invitation to Archbishop Tutu that had been extended by a youth group.
Rev. Dennis Dease, the president of the University of St. Thomas in St. Paul, Minnesota, said he did not want Archbishop Tutu to speak because the Nobel Laureate’s position on Palestine was viewed by some as anti-Israeli and anti-Semitic.
Rev. Dease also fired Cris Toffolo, the head of the university’s peace and justice program who had supported the invitation to Archbishop Tutu.
Rev. Dease recently apologized to Archbishop Tutu three weeks ago.
Archbishop Tutu said Oct. 27 that he accepted Rev. Dease’s “handsome apology,” but that he will not consider speaking at the school until Ms. Toffolo is reinstated and her record cleared.
At the conference, Mr. Chomsky said the U.S. provides heavy financial support to Israel and has a profound influence on Israeli policies, including those toward Palestine and foreign trade.
“If the U.S. doesn’t like what Israel is doing, it just kicks Israel in the face,” Mr. Chomsky said, adding that in 2005, Israel wanted to sell improved missiles to China. The Bush administration halted the sale.
“It blocked them and refused to allow Israeli officials to come to the U.S. The U.S. demanded an apology from Israel. It dragged Israel through the mud,” Mr. Chomsky said.
The U.S. began its close relationship with Israel after the Israeli victory in the 1967 “Six Day War” against Egypt, Syria and Jordan, he also mentioned.

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Friday, November 16, 2007

PORTUGUESES NA DIVISÃO AZUL

(Traduzido por PTNS da versão espanhola em 250º SpanischeOs Viriatos Portugueses da Divisão Azul)




Cada dia que passa acreditamos que tudo isto já foi falado, tratado ou visto e que não há nada por descobrir. Tal não corresponde à realidade, em especial as questões históricas, uma vez que o tempo apaga tudo, algumas vezes com a ajuda do homem, por vezes intencionalmente por acreditar que um acontecimento não tem alguma importância, outras vezes por pura negligência. Escreveu-se, ou tentou-se, sobre o tema da Divisão Azul em mais de 300 Livros, muitos deles publicados no estrangeiro, centenas de artigos à memória de ex-divisionários, portanto através destes depoimentos todos, em nenhum é mencionada a participação de portugueses voluntários na Divisão Azul. Pelas contribuições encontradas, eram antigos combatentes, voluntários, da Espanha nacional que participaram na cruzada de 1936-1939, eram combatentes activos anti-bolcheviques que não quiseram perder a retribuição da visita feita a Espanha pela Rússia Soviética, querendo assim acompanhar os seus camaradas espanhóis na luta contra um inimigo comum.
Em ambos os casos provinham da Legião estrangeira Espanhola, a contribuição que nos deu a conhecer estes factos, sob o ponto de vista, ainda fresco, deve-se a declarações proferidas numa entrevista, executadas no mesmo ano, 1942, a João Rodrigues Júnior, um voluntário Português. Esta entrevista foi executado pela revista Portuguesa AESFERA, a 23 de Agosto de 1942 (esta revista, apesar de Portugal ser um país de influencia anglofila, a citada publicação tinha um carácter totalmente pró Nacional-Socialista, editada periodicamente, com reportagens muito boas, sobre a Guerra mundial e com secções, muito culturais, sobre os diferentes países do Eixo, entre eles a Espanha. O seu ultimo número, dava os pesamos, ao povo alemão pela morte do Fuhrer, Adolf Hitler, e encerrou a 8 de Maio de 1945, após o comité Aliado proceder ao apreendimento de bens de pessoas e empresas ligadas ao Eixo), na entrevista citada, que se transcreve a seguir, cita a existência de outros voluntários Portugueses que caíram nas garras Russas.
REGRESSO DA FRENTE DE LENINGRADO
Um legionário Português do Terceiro Reich que esteve na Divisão Azul:Este rapaz, moreno e frágil, de 26 anos, que temos aqui connosco, tem muito que nos dizer.
Chama-se João Rodrigues Júnior e nasceu em Mafra. É pintor da construção civil, depois de ter cumprido o serviço militar, partiu para Espanha, onde havia começado a guerra Civil, e se ofereceu, para a Legião Estrangeira, no ano de 1936. Depois de se ter alistado, partiu para Melillla, para receber instrução de Legionário e foi incorporado, combateu na terrível luta de Teruel, com temperaturas muito abaixo de zero, e também na batalha do Ebro e Catalunha. Foi ferido várias vezes e uma delas deixou-o cego durante algum tempo.
O seu contrato com a Legião foi por cinco anos e estava a terminar. Podia renova-lo ou sair, mas…
- Foi então que começou a guerra contra Rússia. E eu, devido aos anos de guerra na Espanha, sabia o que eram os bolcheviques e os seus ideais sobre a pátria, e decidi continuar a minha vida de legionário, lutando contra eles. Quando em Espanha abriram as inscrições para a campanha na Rússia, ofereci-me.Na Divisão Azul havia mais legionários Portugueses?- Sim, uns quinze. Julgo que fui o único que sobreviveu.Na divisão houve muitas baixas?
- Umas sei mil, mas a verdade é que a maioria foi devido ao frio. Imagine o que é lutar com 35,5 graus abaixo de zero!
João Rodrigues, explique-nos a sua vida em Berlim. Vê-se que pertenceu à divisão Espanhola, que na cruzada contra a Rússia comunista tinha o número 250, e também teve, ferido, num hospital de campanha, Alemão.
- Quando a Divisão Azul atravessava a França, o comboio foi atacado por muitos aviões ingleses que não nos acertaram. E quando passamos na parte Francesa não ocupada, um grande grupo, incluindo algumas mulheres, insultou-nos e tentou roubar o comboio. Depois de chegarmos à Alemanha, fomos para a frente de Leninegrado, onde estivemos quase um ano sob o comando de um grande militar: o Major Ramirez de Cartagena. Combatíamos sem parar e com alguma violência. Mas o nosso pior inimigo era o frio - tanto era que algumas vezes tínhamos que lutar só com uma camisa, debaixo de temperaturas inimagináveis, os casacos que nos haviam dado pareciam pedras.
O que pensa da organização da campanha na Rússia, no que toca a cuidados com os combatentes?
- Sobre isso, como em tudo o resto, eu que estive na guerra de Espanha posso dizer que era fantástica. Os alemães organizavam tudo de forma admirável, comida, munições, transportes, assistência a feridos, etc.E os Russos?
- Os seus ataques eram constantes e muito violentos. Mas "aquilo" é totalmente diferente do que se passa no nosso lado. Atacam sempre muitos, muitas vezes com mulheres, velhos e crianças muito pequenas, e também morreram muitos, porque não utilizavam a nossa táctica de caminhar com alguma distância uns dos outros, em grupos pequenos. Aqueles que nós vimos, não eram bons militares, pois não tinham preparação nem organização militar. Posso dizer que independentemente de muitos que passaram para o nosso lado, muitas divisões Russas foram feitas prisioneiras por grupos nossos muito mais pequenos, como aconteceu no sector do rio Volchov, onde a desproporção entre vencedores e vencidos foi impressionante.E que ideia lhe deixaram os russos?
- Horrível. Roupas más, fome, sujos. As mulheres, na sua maioria eram miseráveis. Sem qualquer charme, sem sapatos, muitas usavam "serapilheira" atada aos pés!...Bom exemplo dos resultados de um estado comunista!
- É verdade. O que era bom seria que fossem lá comprová-lo, os que querem saber o que é o comunismo.